Dicas para melhorar a qualidade de vida do doente de Pompe
As pessoas com doença de Pompe experienciam fadiga muscular, especialmente nas pernas, nas ancas e no tronco, que pode estar associada a dificuldades respiratórias.
A prática de exercício físico conjugada com uma alimentação rica em proteínas pode ser benéfica para atenuar estes sinais da doença, assim como, o acompanhamento de um fisioterapeuta.
1. Exercício físico
O exercício físico confere muitos benefícios à saúde de pessoas com doenças neuromusculares.
Os doentes de Pompe quando praticam exercício físico vêem melhorias na sua fadiga, dor e funções motoras, assim como no seu equilíbrio e na sua saúde mental.
2. Alimentação
Uma alimentação rica em proteína quando conjugada com exercício físico pode ser benéfica para pessoas com doença de Pompe.
A proteína tem um efeito positivo nos músculos e para aumentar este benefício é sugerido que faça um consumo proteico variado e de elevado valor biológico. Alguns alimentos com esta característica são:
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ovos;
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carnes brancas;
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peixe;
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proteínas vegetais (leguminosas e frutos secos);
No entanto, é necessário ter presente que o consumo excessivo de proteína pode ser prejudicial e provocar outras complicações.
Consulte o seu médico ou nutricionista para garantir que o aporte proteico da sua alimentação é equilibrado e está adaptado às suas necessidades.
3. Fisioterapia
Fisioterapia é recomendada para preservar a força muscular em pessoas com a doença de Pompe. Esta prática irá permitir que a pessoa mantenha a sua independência o máximo tempo possível.
Um fisioterapeuta pode também aconselhar técnicas para lidar com situações que a pessoa pode experienciar ao longo da vida, como por exemplo, qual a melhor forma para se levantar após uma queda sem provocar mais danos.
Se pretende iniciar a prática de exercício físico e alterar a sua alimentação consulte o seu médico para que seja elaborado um plano adequado a si.
Procure também um fisioterapeuta para que possa ter uma melhor qualidade de vida.
Referências:
Tarnopolsky, M. and Nilsson, M., (2019) Nutrition and exercise in Pompe disease, Annals ofTranslational medicine, 7(13), 282.
Case, L. E., (2006) Physical therapy management of Pompe disease, Genet Med, 8(5), 318-327.
https://pompediseasenews.com/pompe-disease-and-exercise/ (consultado em 10/03/2021)
Sechi, A., et al (2020) Exercise training alone or in combination with high-protein diet in patients withlate onset Pompe disease: results of a cross over study, Orphanet Journal of Rare Diseases, 15:143.
MAT-PT-2100252-1.0 - Março de 2021